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Verde-Amarelo ao vivo - Roberto Dias Borba
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- ROBERTO DIAS BORBA Joinvilense - jornalista. Filho de João Sotero Dias de Borba e Veronica Ida Borba. Casado com Vilma Ramos Borba. Pai de Ubiratan, Paulo César e Rubens. Nasci, me criei e conheci o esporte no bairro Glória - em Joinville. Três minutos, três gols era o lema do Leão do Alto da rua 15 - o Glória de tanta tradição, história e craques da bola. A minha trajetória na imprensa começou oficialmente em agosto de 1975, no extinto Jornal de Joinville. O maior período de atuação, mesmo distribuído em duas oportunidades, foi em A Notícia, por exatos 24 anos e oito meses. O
O rádio me proporcionou as primeiras emoções que o futebol pode transmitir. Da conquista na Suécia da inédita conquista da Copa de 1958, dois meses antes de completar três anos, tenho apenas a lembrança da música que inspirou aquela geração de craques e que dizia "a taça do mundo é nossa, com brasileiro não há quem possa, Êh eta esquadrão de ouro, é bom no samba, é bom no couro". Em 1962, no Chile, na epopeica conquista do bi mundial, vibrei imensamente, já próximo dos sete anos. No gol marcado por Zito, na virada do placar, comecei a festejar.
Em todos estes momentos importantes do nosso futebol, o verde-amarelo da seleção canarinho sempre chegou nas minhas retinas em preto e branco. Poucas eram as imagens coloridas. Apenas nas revistas Manchete e Cruzeiro, que tinha acesso na casa da tia Bilica, numa coleção dos primos Sílvia e Adílson.
Ao vivo, a primeira oportunidade que tive a oportunidade de ver com estes olhos infantis foi com o reluzente uniforme do Água Verde, vice-campeão da Segundona de 1965. Não era igual, mas o mais próximo possível do que o escrete nacional desfilou em conquistas pelo mundo. O time do Água Verde era uma mescla de jogadores dos aspirantes do Glória, tendo à frente o goleiro Rubinho - aquele dos voos acrobáticos.
O desfile do primeiro verde-amarelo na frente de meus olhos foi em jogos que o Água Verde cumpria no Estádio Paulo Eischolz. Era um time sem sede e nem campo. Era prática dizer "o campo do Água Verde", na rua Benjamin Constant. O terreno era apenas emprestado e neste local foi construído o conjunto habitacional Willy Schossland.
Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de "Glória´s do Menino Jornalista", uma coletânea de textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes.
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